Exú é uma divindade da religião africana e afro-brasileira, sendo cultuado principalmente no candomblé e na umbanda. Ele é considerado o guardião dos caminhos e das encruzilhadas, e é responsável por intermediar a comunicação entre os seres humanos e os orixás.

Exú é representado de diversas maneiras nas diferentes tradições religiosas, podendo assumir a forma de um jovem alegre e brincalhão, ou de um velho sábio e respeitável. Ele é frequentemente associado ao fogo, à sexualidade e à transgressão, e é considerado um espírito de grande poder e mistério.

No sincretismo religioso brasileiro, Exú é associado a São Cipriano, São Jorge, Santo Antônio e outros santos cristãos, e é muitas vezes visto como um espírito maligno pelos não iniciados. No entanto, para os praticantes das religiões de matriz africana, Exú é visto como um ser divino muito respeitado, que ajuda a equilibrar as forças da natureza e a promover a harmonia e a paz.

Os rituais em homenagem a Exú envolvem oferendas de alimentos, bebidas e cigarros, bem como danças e cantos em sua honra. Ele é invocado para proteger os lares, para abrir caminhos na vida, para trazer prosperidade e amor, e para afastar os espíritos malignos e as energias negativas.